terça-feira, 12 de março de 2013

O clima não é de revolta.


Gosto muito de bicho, de livro, de filme, de música, de desenho, de internet, de chocolate, MAS, prefiro gente. Apesar disso, ultimamente não ando trocando nenhuma dessas preferências, e algumas outras não listadas, por qualquer companhia de carne e osso que não esteja interessada em uma conversa verdadeira, ou pelo menos, em um diálogo despretensioso que não se alimente apenas de assuntos tão batidos. Também tenho dispensado toda oportunidade de me sentir como uma professora quase muda em meio a uma sala de alunos bagunceiros, tendo que pedir atenção nas poucas vezes que eu resolvo falar... “Desliga o celular, Joãozinho”, “Para de prestar atenção na rua Mariazinha”, “Olha pra mim quando eu estiver falando, Zezinho”. Ah, sério mesmo, cansei!E pensando bem, esse cansaço veio a calhar ao me impedir de sentir tristeza pelo distanciamento opcional de algumas pessoas que já foram tão próximas. Não que essas “ausências programadas” me deixem feliz de alguma forma, apenas não me importa mais. E talvez esse seja o único motivo pra eu ficar triste: querer, involuntariamente, que todas essas pessoas sumam de uma vez.

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