segunda-feira, 13 de abril de 2015


O tio que estava colhendo laranjas na beira da rodovia ouviu quando o pneu do meu carro explodiu, mas obviamente eu não porque estava muito concentrada em bancar o Sabotage enquanto rolava Um Bom Lugar no som do possante. De modos que eu só fui perceber que tinha algo errado quando o carro já tava manco.

Mas desde 4 de dezembro de 2013, não foi só o pneu do carro que estourou. Na verdade, aconteceu muito mais coisa catastrófica na minha vida como, por exemplo, eu casei. 

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

what would i say?

E aí, se escondendo onde?


E o soco do Maguila


Só deu você


Barriga vazia é oficina do mau humor ¬¬'


É gostoso ser chato



terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Meu céu e meu inferno na mesma pessoa.

Não sei o quanto é ridículo ficar feliz por encontrar 3 ligações perdidas no meu celular, duas mensagens - uma pedindo pra que eu ligue, outra já putinho porque não liguei. Mas só de pensar que a pessoa em questão se sentiu da mesma forma que eu há alguns dias atrás, sério, me dá uma alegria danada. Por um lado é mais cretino que ridículo esse sentimento satisfatório, essa sensação de 'VAI, TOOOMAAA!" mas essa sou eu, eu fico feliz com coisas desse tipo. Mais do que com fofuras e agrados, fico feliz em sentir, mesmo que de leve, que sentiram, mesmo que de leve, o mesmo que eu.

Dias atrás eu achei que teríamos que decidir nossos caminhos, porque o cerco tinha se fechado. Mas como nós dois somos bem parecidos no quesito "nó em pingo d'água", cá estamos na mesma, e eu nem estou reclamando viu? Falei muito de coragem, mas preciso analisar se tenho o suficiente. Enquanto isso, coisas como ligações perdidas fazem a minha alegria.


segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Hoje parei pra me perguntar se não estou exagerando na dose de apego.
Ouvi tantos conselhos bons que eu deveria ter comprado.
Hoje parei pra me perguntar se não estou exagerando na dose de desespero.
Ouvi tão pouco a razão que chego a nem me reconhecer.


domingo, 24 de novembro de 2013

Conversa de homem não tem curva.


São tantos os motivos pelos quais eu poderia te perder, que nem sei dizer qual deles me faria mais infeliz. Mentira, acho que sei sim. Morreria de cólera se eu perdesse você pro medo, e acabo de confirmar isso com uma puta gastrite nervosa depois de você ter dito mais cedo que "precisávamos conversar". Confesso, pensei em mil coisas pra dizer caso a nossa conversa fosse um possível término da sua parte, e apesar do ódio premeditado, por outro lado eu até te entenderia se você terminasse comigo. Não é pra qualquer um, levar adiante uma história como a nossa. Mas depois de termos a tal conversa, acabo de confirmar que é pra você. Que coragem consta no seu vocabulário. Porque você é homem, e como você mesmo disse quando começamos a ficar "conversa de homem não tem curva". Guardei isso. Como guardei todas as outras coisas que você me disse. Como eu sempre guardo todas as coisas que todo mundo me diz.

E olha, conversando cá com meus botões, como é bom saber que alguém tem coragem de honrar a saliva que gastou pra me fazer declarações ♥ Nunca achei que um simples "eu gosto de você" faria tanto sentido assim pra mim.





quinta-feira, 29 de agosto de 2013

“Gostaria... de conseguir ficar contente!” a Rainha disse. “Só que nunca lembro a regra. Você deve ser muito feliz, vivendo neste bosque e ficando contente quando lhe apraz!”
“Só que isto aqui é tão solitário!” disse Alice, melancólica; e à ideia de sua solidão duas grossas lágrimas lhe rolaram pelas faces.
“Oh, não fique assim!” exclamou a pobre Rainha, torcendo as mãos em desespero. “Considere a menina grande que você é. Considere a longa distância que percorreu hoje. Considere que horas são. Considere qualquer coisa, mas não chore!”
Alice não pôde deixar de rir disso, mesmo em meio às suas lágrimas. “Você consegue parar de chorar fazendo considerações?” perguntou.
“É assim que se faz”, disse a Rainha com muita decisão; “ninguém pode fazer duas coisas ao mesmo tempo, não é?”.  Através do espelho e o que Alice encontrou por lá – Lewis Carrol.

***

E aí que eu tinha escrito um monte de coisas desconexas pra postar logo em seguida desse trecho. Mas quer saber, vou me ater ao bom e velho foda-se!

Sou dessas ;)

sexta-feira, 12 de julho de 2013

mary kay do mal.

Hoje me percebi com 26 anos. Eu sei, desde o dia 16 de junho que eu tenho 26 anos, mas ainda não tinha “me visto” com essa idade. Se eu parar pra pensar, eu nunca me vi com 16 ou com 20 anos, por exemplo. Não é como se o número 26 fosse de alguma forma mais importante do que os que já se foram ou os que virão, apenas que ele parece se encaixar melhor comigo, agora, mesmo sabendo que estar mais perto dos 30 do que dos 20 não é lá muita vantagem. Se bem que, apesar de tantas mudanças na minha vida, algumas coisas parecem exatamente iguais a quando eu tinha 16 anos. Mas aos 16 anos eu só sabia mentir, ou omitir, melhor dizendo, e principalmente pra mim, só que isso eu não faço mais.
Convenhamos: ser adulto não tem as melhores vantagens do mundo, mas uma delas é poder arcar com as consequências das próprias escolhas e das próprias verdades, e ter o mínimo de liberdade na vida suficiente para não morrer sufocado, depende disso, de ser honesto com o que/quem merece a nossa honestidade. O que não é a mesma coisa que a balela de  ~ gritar pro “mundo inteiro” ouvir ~ seja lá o que for. Desde quando o mundo inteiro está interessado em me ouvir? Desde quando eu estou interessada que o mundo inteiro me ouça?

Hoje me percebi com 26 anos quando olhei no espelho, muito entediada com o fato de não saber passar base no rosto pra esconder minhas incríveis e reluzentes olheiras azuis.